sábado, 17 de dezembro de 2011

AS TRÊS PENEIRAS




Dona Flora foi trasnferida de seção na fábrica em que trabalhava. Para “fazer média” com o novo gerente, logo no primeiro dia saiu-se essa:
– Chefe, o senhor nem imagina o que me contaram a respeito do senhor...
Nem terminou a frase, porque “seu” Lico aparteou:
– Espere um pouco, dona Flora. O que vai me contar já passou pelas três peneiras?
– Peneira? Quer peneira, seu Lico?
– A primeira e a da VERDADE. Tem certeza de que esse fato é absolutamente verdadeiro?
– Não, como posso? O que sei é que me contaram, mas eu acho que...
– Então, sua histoória já vazou na primeira peneira. Vamos á segunda que é a da BONDADE. O que vai me contar é alguma coisa que gostaria que os outros dissessem a seu respeito?
– Claro ue não! Deus me livre!
–  Então vazou pela segunda peneira. Vamos ver a terceira que é a  da NECESSIDADE. A senhora acha mesmo necessário contar-me esse fato ou mesmo passá-lo adiante?
– Não, chefe. Passando nessas peneiras, vê-se que não sobrou nada mesmo do que eu ia contar.


(EXTRAIDO)



Pensem o quanto às pessoas seriam mais felizes, se todos usassem essas três peneiras? Da próxima vez que surgir um boato por aí, passem-no nas três peneiras antes de obedecer ao impulso de passá-lo adiante.

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