terça-feira, 13 de novembro de 2012

Uma Nova Chance




Havia um homem muito rico, possuía muitos bens, uma grande fazenda, muito gado e vários empregados a seu serviço.
Tinha um único filho, um único herdeiro, que, ao contrario do pai, não gostava de trabalho nem de compromissos. O que ele mais gostava era de festas, estar com seus amigos e de ser bajulado por eles.
Seu pai sempre o advertia que seus amigos só estavam ao seu lado enquanto ele tivesse o que lhes oferecer, depois o abandonariam. Os insistentes conselhos do pai lhe retiniam os ouvidos e logo se ausentava sem dar o mínimo de atenção. 
Um dia o velho pai, já avançado na idade, disse aos seus empregados para construírem um pequeno celeiro e dentro do celeiro ele mesmo fez uma forca, e junto a ela, uma placa com os dizeres: "Para você nunca mais desprezar as palavras de seu pai".

Mais tarde chamou o filho, o levou ate o celeiro e disse:

— Meu filho, eu já estou velho e quando eu partir, você tomará conta de tudo o que e meu, e sei qual será o seu futuro. 
Você vai deixar a fazenda nas mãos dos empregados e irá gastar todo dinheiro com seus amigos, irá vender os animais e os bens para se sustentar, e quando não tiver mais dinheiro, seus amigos vão se afastar de você. 
E quando você não tiver mais nada, vai se arrepender amargamente de não ter me dado ouvidos. É por isso que eu construí esta forca, e sim, ela é para você, e quero que você me prometa que se acontecer o que eu disse você se enforcará nela.


O jovem riu, achou absurdo mas, para não contrariar o pai, prometeu e pensou 
que jamais isso pudesse ocorrer. 
O tempo passou, o pai morreu e seu filho tomou conta de tudo, mas assim como 
se havia previsto o jovem gastou tudo, vendeu os bens, perdeu os amigos e a própria dignidade.
Desesperado e aflito, começou a refletir sobre a sua vida e viu que havia sido um tolo, lembrou-se do pai e começou a chorar e dizer:


— Ah, meu pai, se eu tivesse ouvido os teus conselhos, mas agora é tarde, é tarde demais. 


Pesaroso, o jovem levantou os olhos e longe avistou o pequeno celeiro, era a única coisa que lhe restava. A passos lentos se dirigiu até lá e entrando viu a forca e a placa empoeirada e disse:

— Eu nunca segui as palavras do meu pai, não pude alegrá-lo quando estava vivo, mas pelo menos esta vez vou fazer a vontade dele, vou cumprir minha promessa, não me resta mais nada.

Então subiu nos degraus e colocou a corda no pescoço, e disse:

— Ah, se eu tivesse uma nova chance...

Então pulou, sentiu por um instante a corda apertar sua garganta, mas o braço da forca era oco e quebrou-se facilmente, o rapaz caiu no chão e sobre ele caiam jóias, esmeraldas, pérolas, diamantes;
A forca estava cheia de pedras preciosas e um bilhete que dizia:

“Essa é a sua nova chance, eu te Amo muito. Seu pai.”
                                                                                                                         
                                                                                                          (Autor desconhecido)



Muitas vezes conhecemos casos de pessoas, ou até mesmo nos encontramos na mesma situação do filho desse homem, pondo tudo a perder por uma simples falta de análise antes da ação. Nem todos tem uma segunda chance, nem todos podem contar com uma nova chance dada pelo Pai. Então antes de uma ação pensem se realmente vale a pena.

A bíblia nos mostra algumas histórias que foi dada uma nova chance ao errante:

Uma famosa história da bíblia sobre o tema é sobre um filho mais novo que pede sua parte nos bens e cai no mundo gastando todo o seu dinheiro. Lucas 15:11 a 32


Deus manda Jonas ir até uma cidade chamada Nínive para dar-lhes um recado, mas Jonas se recusa e foge em direção contraria e entra em um barco para “fugir” de Deus. Devido a uma tempestade no mar os marinheiros jogam Jonas no mar onde é engolido por um grande peixe, onde fica por três dias e três noites. Está no livro de Jonas.


Davi também ganhou uma segunda chance, quando assassinou e cometeu adultério. 2 Samuel 11



domingo, 4 de novembro de 2012

A História do Lápis


O menino olhava a avó escrevendo uma carta. A certa altura perguntou: — Você esta escrevendo uma história que aconteceu conosco? E por acaso, é uma historia sobre mim? 
A avó parou a carta sorriu e comentou com o neto: — Estou escrevendo sobre você, é verdade. Entretanto, mais importante do que as palavras, é o lápis que estou usando. Gostaria que você fosse como ele, quando crescesse.
O menino olhou para o lápis, intrigado, e não viu nada de especial.
— Mais ele é igual a todos os lápis que vi na minha vida!
— Tudo depende do modo como você olha as coisas; há cinco qualidades nele que, se você conseguir mantê-las, será sempre uma pessoa em paz com o mundo.

Primeira qualidade: Você pode fazer grandes coisas, mas não deve esquecer nunca que existe uma mão que guia seus passos. Esta mão nós chamamos de Deus, e Ele deve sempre conduzi-los em direção a sua vontade.

Segunda qualidade: De vez em quando, eu preciso parar o que estou escrevendo, e usar o apontador. Isso faz com que eu sofra um pouco, mas no final, ele está mais afiado. Por tanto, saiba suportar algumas dores, porque elas o farão ser uma pessoa melhor.

Terceira qualidade: O lápis sempre permite que usemos uma borracha para apagar aquilo que estava errado. Entenda que corrigir uma coisa que fizemos, não é algo necessariamente mal, mas algo importante para nos manter no caminho da justiça.

Quarta qualidade: o que realmente que importa no lápis não é sua madeira ou sua forma exterior, mas o grafite que está dentro. Por tanto, sempre cuide daquilo que acontece dentro de você.

Finalmente, a quinta qualidade do lápis: ele sempre deixa uma marca. Da mesma maneira, saiba que tudo que você fizer na vida, irá deixar traços, e procure ser consciente de cada ação.

                                                                                                                  (Paulo Coelho) 

"Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele."
                                                                                                            (Provérbios 22:6)


quinta-feira, 1 de novembro de 2012

O outro lado da montanha


Pedi força para que pudesse conquistar;
Ele me fez fraco para que eu pudesse obedecer.
Pedi saúde para realizar grandes coisas;
Ele me deu a enfermidade para poder fazer coisas melhores.
Pedi riquezas para que pudesse ser feliz;
Recebi pobreza para poder ser sábio.
Pedi poder para receber o louvor dos homens;
Recebi fraqueza para sentir a necessidade de Deus.
Pedi todas as coisas para que pudesse desfrutar da vida;
Recebi vida para poder desfrutar de todas as coisas.
De tudo que pedi nada recebi. Do que precisava, tudo recebi.
Minha prece foi respondida

                                                                                                                        (Extraído: Livro O outro lado da montanha)