terça-feira, 29 de maio de 2012

Por Que Não se Fabrica Dinheiro Quando o País Precisa?
























   Muitos não sabem mas, cada nota de 1 real custa nove centavos para ser produzida mas, fabricar mais moedas seria um problema, não uma solução. A razão é simples, o excesso de dinheiro em circulação elevaria os preços das mercadorias e detonaria o equilíbrio da economia. Em outras palavras, sair criando dinheiro gera inflação, a inimiga número 1 da economia. "Se o segredo fosse só imprimir moeda, não haveria países pobres". Na economia, é necessário que a balança da produção de bens de um país e a quantidade de dinheiro fique sempre equilibrada. Uma economia saudável cresce porque o volume de mercadorias fabricadas e a quantidade de dinheiro aumentam juntos. Agora, se o governo resolve fabricar mais moeda enquanto a produção permanece a mesma, os preços sobem! Um exemplo bobinho ajuda a entender essa relação: suponhamos que o botijão de gás custe 10 reais e que cada trabalhador receba uma ajuda também de 10 reais para comprá-lo. Se o governo resolver dobrar o valor da ajuda - imprimindo mais grana, por exemplo -, esse montão de dinheiro novo na praça poderia até impulsionar a economia, mas só por um curto prazo. Logo depois, os comerciantes percebem que o povão está com mais dinheiro e aumentam o preço do gás. Por causa disso, hoje em dia a Casa da Moeda acaba imprimindo dinheiro mais para substituir as notas velhas e rasgadas que para injetar grana extra no mercado. Mesmo assim, é um volume considerável de dinheiro que vai para a rua todo ano: em 2003, 964 milhões de cédulas foram destruídas e trocadas por outras novinhas.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

A Vidraça Suja






















   Um casal, recém-casados, mudou-se para um bairro muito tranquilo. Na primeira manhã que passavam na casa, enquanto tomavam café, a mulher reparou através da janela em uma vizinha que pendurava lençóis no varal e comentou com o marido:

- Que lençóis sujos ela está pendurando no varal!
Provavelmente está precisando de um sabão novo. Se eu tivesse intimidade perguntaria se ela quer que eu a ensine a lavar as roupas!

O marido observou calado.

Alguns dias depois, novamente, durante o café da manhã, a vizinha pendurava lençóis no varal e a mulher comentou com o marido: - Nossa vizinha continua pendurando os lençóis sujos! Se eu tivesse intimidade perguntaria se ela quer que eu a ensine a lavar as roupas!
   E assim, a cada dois ou três dias, a mulher repetia seu discurso, enquanto a vizinha pendurava suas roupas no varal.
   Passado um mês a mulher se surpreendeu ao ver os lençóis brancos, alvissimamente brancos, sendo estendidos, e empolgada foi dizer ao marido: - Veja! Ela aprendeu a lavar as roupas, será que a outra vizinha ensinou!? Porque, não fui eu que a ensinei.

O marido calmamente respondeu: - Não, é que hoje eu levantei mais cedo e lavei os vidros da nossa janela!

(Autor Desconhecido)






"Ou como podes dizer a teu irmão: Irmão, deixa-me tirar o argueiro que está no teu olho, não atentando tu mesmo na trave que está no teu olho? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho, e então verás bem para tirar o argueiro que está no olho de teu irmão."  (Lucas 6 : 42)

terça-feira, 22 de maio de 2012

A Verdade e a Parábola




















   

   Um dia, a Verdade decidiu visitar os homens, sem roupas e sem adornos, tão nua como seu próprio nome,
e todos que a viam lhe viravam as costas de vergonha ou de medo, e ninguém lhe dava as boas-vindas. Assim, a Verdade percorria os confins da Terra, criticada, rejeitada e desprezada. Uma tarde, muito desconsolada e triste, encontrou a Parábola, que passeava alegremente, trajando um belo vestido e muito elegante.
Verdade, por que você está tão abatida? — perguntou a Parábola.
 — Porque devo ser muito feia e antipática, já que os homens me evitam tanto! — respondeu a amargurada Parábola.
 — Que disparate! — Sorriu a Parábola. — Não é por isso que os homens evitam você. Tome. Vista algumas das minhas roupas e veja o que acontece.
Então, a Verdade pôs algumas das lindas vestes da Parábola, e, de repente, por toda parte onde passava era bem-vinda e festejada.
(Autor Desconhecido)







sábado, 19 de maio de 2012

O Sapo e o Escorpião





















   Certa vez, um escorpião aproximou-se de um sapo que estava na beira de um rio.
   O escorpião vinha fazer um pedido: 

— Sapinho, você poderia me carregar até a outra margem deste rio tão largo? 
   O sapo respondeu: 
— Só se eu fosse tolo! Você vai me picar, eu vou ficar paralizado e vou afundar e morrer afogado.
Disse o escorpião: — Isso é ridículo! Se eu o picasse, ambos afundaríamos e morreríamos afogados.
   Confiando na lógica do escorpião, o sapo concordou e levou o escorpião nas costas, enquanto nadava para atravessar o rio.
   No meio do rio, o escorpião cravou seu ferrão no sapo.
   Atingido pelo veneno, e já começando a afundar, o sapo voltou-se para o escorpião e perguntou: 
— Por quê? Por quê? 
E o escorpião respondeu: — Por que sou um escorpião e essa é a minha natureza. 

Os dois então afundaram e morreram afogados.                                                                                                                                             (Parábola africana)


   É...  Muitas vezes você não entende o porque de pessoas serem autodestrutivas, como foi o caso do escorpião que mesmo sabendo que ia morrer afogado caso picasse o sapo, o fez... 
   E sim, usou a velha e mais usada desculpa, a natureza humana.
   Até quando as pessoas irão pensar só nelas deixando de dar importância ao próximo.

Até quando as pessoas irão agir sem pensar, executando uma ação e com a intenção dê, se der certo ela continuar mas, caso dê errado ela volta e pede desculpas e põe a culpa na “natureza humana”, o escorpião preferiu picar o sapo, mesmo sendo advertido do que ia acontecer, ele não pensou, apenas deixou sua “natureza” prevalecer, por isso morreu afogado.

Então antes de executar uma ação pense, analise, se vai prejudicar alguém, haja com consciência.



"Assim diz o SENHOR: Maldito o homem que confia no homem, e faz da carne o seu braço, e aparta o seu coração do SENHOR!" (Jeremias 17 : 5)



terça-feira, 15 de maio de 2012

O VELHO POTE RACHADO





   Um carregador de água, na Índia, levava dois potes grandes, ambos pendurados em cada ponta de uma vara a qual ele carregava atravessada em seu pescoço. Um dos potes tinha uma rachadura, enquanto o outro era perfeito e sempre chegava cheio de água no fim da longa jornada entre o poço e a casa do Senhor para quem o carregador trabalhava. O pote rachado sempre chegava com água apenas pela metade.

   Foi assim por dois anos. Diariamente, o carregador entregando um pote e meio de água na casa de seu Senhor. Claro, o pote perfeito estava orgulhoso de suas realizações. Porém, o pote rachado estava envergonhado de sua imperfeição. Sentia-se miserável por ser capaz de realizar apenas a metade do que lhe havia sido designado fazer.

  Após perceber que por dois anos havia sido uma falha amarga, o pote rachado, um dia, falou para o carregador à beira do poço: — Estou envergonhado. Quero lhe pedir desculpas.


— Por que? — perguntou o homem. — De que você está envergonhado?


— Nesses dois anos — disse o pote — eu fui capaz de entregar apenas metade da minha carga, porque essa rachadura no meu lado faz com que a água vaze por todo o caminho que leva à casa de seu Senhor. Por causa do meu defeito você não ganha o salário completo dos seus esforços.


  O carregador ficou triste pela situação do velho pote, e, com compaixão, falou: — Quando retornarmos à casa do meu Senhor, quero que observes as flores ao longo do caminho.

  De fato. À medida que eles subiam a montanha, o velho pote rachado notou muitas e belas flores selvagens ao lado do caminho, e isto lhe deu ânimo. Mas, no fim da estrada, o velho pote ainda se sentia mal, porque, mais uma vez, tinha vazado a metade da água, e, de novo, pediu desculpas ao carregador por sua falha.


  O carregador, então, disse ao pote: — Você notou que pelo caminho só havia flores no seu lado do caminho? Notou ainda que a cada dia, enquanto voltávamos do poço, você as regava? Por dois anos eu pude colher flores para ornamentar a mesa do meu Senhor. Sem você ser do jeito que você é, ele não poderia ter essa beleza para dar graça à sua casa.


                                                                                                                          (Autor Desconhecido)








"Eu conheço as tuas obras, e o teu amor, e o teu serviço, e a tua fé, e a tua paciência, e que as tuas últimas obras são mais do que as primeiras." (Apocalipse 2 : 19)